Biografia:
Os Machinergy nascem no dia 10 de Junho de 2006 em Arruda dos Vinhos pelas mãos de Helder (bateria) e Ruy (voz e guitarra). A banda e os seus fundadores Vêm de uma pequena vila rústica perto de Lisboa chamada Arruda dos Vinhos.
Once upon a time...
Mortalha
A aventura destes amigos de longa data começou bem cedo, mais concretamente na escola secundária de Arruda dos Vinhos, em finais da década de 80, com as primeiras ideias rasuradas nos cadernos escolares e toda uma partilha pelo som sagrado. Esta amizade culminou com a formação dos Mortalha, sendo esta a primeira aventura e para a qual adquiriram os seus primeiros instrumentos e começaram a aprender a tocar.
O sonho comum, de ensaiar, gravar e tocar ao vivo emergia com os Mortalha, sendo esta a primeira banda de metal de Arruda dos Vinhos. Incrivelmente, hoje em dia (20 anos depois), os Machinergy são a segunda banda de metal em Arruda, novamente com os mesmos fundadores mas um renovado querer e experiência.
Imunity/Groundustry
Após o fim dos embrionários Mortalha, Helder e Ruy voltaram a encontrar-se, alguns anos mais tarde, nos Imunity (www.myspace.com/imunity), uma banda originalmente de Vila Franca de Xira, uma cidade perto de Arruda. Com os Imunity, continuaram moldar a sua técnica, arte e devoção ao som pesado mas, em 2000, na altura já designados como Groundustry, o quarteto cessa funções. Durante os 6 anos seguintes, Ruy e Helder continuaram com outros projectos, musicais e pessoais mas, por circunstâncias várias, não mais voltaram a tocar juntos até ao referido dia 10 Junho de 2006, num sábado à tarde.
Background
As influências são demasiadas para serem enumeradas. Desde a raíz mais thrash-metal, passando pelo death-metal, algumas influências mais industriais e até punk, os Machinergy não se auto-limitam em rótulos estanques. Por isso, a banda prefere somente “categorizar-se” como METAL. Para alguns poderá ser mais thrash, para outros poderá ser mais death, etc.
Mas não se negam influências cruciais no seu desenvolvimento - pessoal e banda - tais como Sepultura, Sodom, Kreator, Slayer, Metallica, Anthrax, Obituary, Rammstein, etc. O espectro é imenso e intemporal.
MA-CHI-NER-GY!!!
O nome Machinergy surge como o mais fiel ao conceito da banda. Uma junção das palavras machine e energy, porque era isso que sentiam e sentem, música enérgica e straight-forward sendo Helder e Ruy a respectiva “máquina” criadora. Para além disso, o facto de não existir nenhuma banda com esse nome ainda enriqueceu mais a escolha.
Preparação (Stage 0)
Depois de algumas jams, os Machinergy começam a ensaiar com alguma regularidade e desde logo traçam um rumo bem definido: a gravação de um álbum de originais! Focam-se na composição de novas músicas e ainda aproveitam alguns temas do tempo dos Groundustry, músicas nunca gravadas e que mereciam ser registadas para a posteridade. Uma das ideias essenciais desde o início foi a de não poderem existir músicas ou partes de músicas que dessem menos prazer tocar para qualquer um dos elementos. Seria regra prioritária o puro prazer e satisfação total com o resultado final. Outro desejo (sempre presente desde o início) foi o de deixar "rolar" todas as influências sem limitar, à partida, a sonoridade final da banda.
Composição (Stage 1)
Começaram a nascer novas músicas como "Tirano", "Incendiário", "Beautyfall", "Blakus", "Innergy" e "Morning". As músicas nunca gravadas, aproveitadas e re-trabalhadas do tempo dos Groundustry foram "Godus" (na altura intitulada "Give Ideas To GOD"), "Rewine", "Rhythmotion" e o instrumental "Moneytrees". Ficavam assim definidas as 10 músicas que iriam formar o ansioso e esperado disco de estreia.
O nome para o disco cedo começou a tomar forma. Surgiu o título "Rhythmotion", o mais apropriado, no entendimento da banda, tendo em conta a sonoridade e atitude ao longo dessas 10 músicas. Como curiosidade, todos os títulos das músicas seriam formados apenas por uma só palavra.
Forja (Stage 2)
Após a composição dos temas, começou um longo processo de amadurecimento dos mesmos.
Foi a fase de pormenores, arranjos e alguns melhoramentos, até estar tudo a soar como queriam. Decidem investir em material próprio para a captação e gravação dos temas, criando uma espécie de micro-estúdio no seu local de ensaios (em Arruda) carinhosamente apelidado de "Fifteen Steps Up", uma referência ao número de degraus que são precisos subir para lá chegar.
Gravação (Stage 3)
O processo de gravação foi longo. Foi uma decisão auto-consciente, fazer as coisas com calma, repetir o que fosse necessário, as vezes que fossem necessárias até estarem de acordo com o que pretendiam. Com todo este processo, a banda ganhou em experiência, não só de estúdio/gravação em geral, mas também em técnica instrumental e disciplina ritmica.
Para a música "Godus", a banda convidou Célia Ramos, vocalista bem conhecida do underground português. Actualmente está a desempenhar funções na banda de gothic/metal Mons Lvnae. O resultado final foi uma agradável surpresa com a mistura das duas vozes com Célia a dar o seu toque especial e melodia à música.
O outro músico convidado foi Hugo Rebelo, conhecido como "Mosgo" no underground punk/crust português e mais conhecido pela sua ex-banda Simbiose, autêntica lenda do crust português com 20 anos de carreira e muitos álbuns gravados. Ele participou como vocalista na, eventualmente, música mais punk de "Rhtyhmotion": Incendiário. O seu tom grave, impressionante e inconfundível assentou que nem uma luva nas letras em português e em dueto com Ruy, o resultado foi uma música agressiva q.b. com ambos a cuspirem palavras violentas de revolta!
Actuações (THE Stage)
Entretanto, começou a surgir o "bichinho" de começar a tocar ao vivo. Mas faltava uma peça: o baixista. Após algumas tentativas de incorporar um baixista no seio de Machinergy, eis que João passa a fazer parte da banda em meados de 2009, depois de uma noite de copos no bar Side-B e por uma sugestão na brincadeira feita por um amigo da banda. Após os ensaios necessários para todos se sentirem à vontade com os temas, no dia 19 de Dezembro de 2009, os Machinergy deram o seu primeiro concerto no Side-B em Benavente.
Lançamento de "Rhythmotion" (Stage 4)
Finalmente, no dia 1 de Setembro de 2010, o álbum "Rhythmotion" é oficialmente lançado! Produzido por Machinergy e misturado e masterizado por Daniel Cardoso (Ultrasound Studios), a banda, novamente num puro espírito D.I.Y., decide lançar o seu CD numa edição limitada de autor. Com um tempo aproximado de 40 minutos de duração, este é o alinhamento do álbum:
01. Rhythmotion 03:03
02. Blakus 03:13
03. Innergy 03:25
04. Godus 05:04
05. Tirano 05:02
06. Incendiário 03:58
07. Morning 3:59
08. Rewine 3:49
09. Moneytrees 3:27
10. Beautyfall 3:39
O artwork foi criado pela banda e a capa mostra e incorpora o espírito do álbum e todo o processo que o rodeou. As ondas/sinais como as vemos num programa de gravação de computador, representam a única coisa que interessa para os Machinergy: MÚSICA!
We are energy
We are blasphemy
Once upon a time
Kids wanted to rock
Kids wanted to shock
Now, playing it loud
Rock all the crowd
Staying alone!
in "Innergy"
Continua...
MACHINERGY
Helder - Bateria
Ruy - Voz e Guitarra
João - Baixo
ENERGIA!
Setembro de 2010
www.machinergy.com
www.myspace.com/machinergy
machinergy@gmail.com |
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