Banda anuncia que vai entrar em estúdio a partir de Março.
Na teoria, o quinto álbum da banda Tool tornou-se algo como um "Chinese Democracy" do metal alternativo.
Em abril deste ano, o disco 10000 Days, lançamento mais recente da banda, completa 12 anos, além de marcar dez anos desde que eles começaram a dar indícios do novo projeto.
No fim do ano passado, o baterista Danny Carey disse numa entrevista que o álbum “com certeza” vai sair em 2018. Por outro lado, o vocalista Maynard James Keenan esclareceu em um post no Twitter, em janeiro, que o disco “não. Vai sair este ano. Não.” :(
Enquanto isso, o mundo continua a girar: a banda faz concertos em arenas quando e onde quer, preenchendo setlists com um catálogo amplo de sucessos. Keenan tornou-se um produtor de vinho bem sucedido, Carey toca com o projeto Volto!, o guitarrista Adam Jones dá indícios de ensaios nas redes sociais e o baixista Justin Chancellor faz questão de garantir em entrevistas que o processo de composição do novo álbum está bem encaminhado.
Seria esse mais um caso, assim como o álbum de 2008 dos Guns N’ Roses, em que a ausência do projeto é o fator que o torna interessante? Provavelmente não.
Diferente do Chinese Democracy, em que fãs e críticos focaram principalmente no espetáculo tosco da não-existência do disco (em vez de pensarem em como o projeto soaria), o próximo lançamento dos Tool parece aguçar a curiosidade de fãs puramente a um nível musical...